Ratos e Teclados

Ratos e Teclados

Os ratos e teclados são os periféricos de entradas mais importantes para o controlo do computador por parte do utilizador.



Primeiro vamos falar dos ratos:

Historia:

O rato de computador apareceu a primeira vez em 1968 denominando-se por "XY Position Indicator For A Display System"

Constituía-se então em uma pequena caixa de madeira com apenas um botão. O invento de Engelbart ficou sem muita utilização devido à falta de necessidade de tal dispositivo: afinal, a maioria dos computadores utilizava apenas textos sem cursores na tela.


Engelbart e o primeiro rato
Engelbart e o primeiro rato

A partir da primeira metade da década de 1980, mais precisamente em 1983, a Apple passou a utilizar o rato como dispositivo apontador em seus micros Apple Lisa (computador). Desde lá para cá, o periférico tornou-se parte integrante dos atuais PCs.

O Windows da Microsoft foi criado à volta dele e navegar na Internet seria impossível sem um rato (mouse). Pode-se dizer que, a partir do lançamento do Windows 3.1, em Abril de 1992, o lugar do mouse estava assegurado.

Na época, Douglas Engelbart vendeu a patente do "X-Y Position Indicator" (rato/mouse) por 10 000 dólares estadunidenses.

Nestes 34 anos, centenas de milhões de computadores e, certamente, um número igual ou maior de mouses foram vendidos.

Em 10 de Abril de 1997, Engelbart recebeu, em Washington, o prémio Lemelson-MIT de 500 mil dólares estadunidenses, um dos principais prémios do mundo para criadores.



Evolução:

Os ratos mais antigos possuíam uma bola na parte inferior que ao rodar executavam os movimentos do ponteiro do rato no ecrã. Os ratos foram evoluindo, os ratos começaram por ter apenas um botão depois passando a ter:

1. Esfera: Era mais fácil para que se pudesse transmitir os movimentos com mais precisão. 

Rato com esfera
Rato com esfera

2. TrackBall : Depois da esfera foi criado um rato "de cabeça para baixo" devido à sua forma.

Rato com trackball
Rato com trackball

3. Sem Fio: Depois de se usar o TrackBall, começou se a usar se o rato sem fios, o rato sem fios envia as informações para a base e esta se encarregar de passar para o computador.


Rato sem fios
Rato sem fios

4. Scroll: Roda usado para navegar durante a utilização da pagina web


Rato com scroll
Rato com scroll

5. Óptico: a esfera desaparece e todo o conjunto mecânico que era responsável pela leitura do movimento passando assim a ser óptico (primeiro aparecimento foi em 1999). O sistema óptico emite um feixe que "lê" em até 2 000 vezes por segundo a superfície. Através desta leitura é que se detecta o movimento, sendo os ratos utilizados hoje em dia.


Rato Óptico
Rato Óptico

Como se pode ligar um Rato:

Um rato pode ser ligado por Bluetooth, PS/2 ou USB

Usb
Usb
Bluethooth
Bluethooth
PS/2
PS/2

DPI´S

O que são DPI´S:

DPI é uma sigla relacionada com o mundo da tecnologia, que significa Dots Per Inch, em português Pontos por Polegada. Representa o número de pontos que podem ser encontrados em uma polegada de uma determinada imagem. É comum pessoas se referirem ao DPI como resolução da imagem.



Agora vamos falar dos teclados:



Evolução:

Um dos primeiros teclados de computador do princípio dos anos 70 incorporava reed switches, que funcionam com um íman e dois filamentos de metal. Quando o campo magnético está suficientemente perto, empurra simultaneamente os dois filamentos e completa o circuito - ou, neste caso, um carácter.



A primeira máquina que apareceu foi de Rasmus Malling-Hansen que era a mãe de todas as máquinas de escrever. Quando um botão era pressionado, o pistão correspondente pressionava uma fita ou papel carbono sobre o papel, imprimindo a letra. O inventor dinamarquês foi premiado nas exposições universais de Copenhaga (1872 e 1888), Viena (1873) e Paris (1878) por seu aparelho.


Rasmus Malling-Hansen
Rasmus Malling-Hansen
Primeira maquina de escrever
Primeira maquina de escrever

A segunda grande máquina de escrever foi inventada por um americano chamado Christopher Sholes e produzida pela E. Remington & Sons a partir de 1873. Em 1961 a IBM troca os tipos de suas máquinas de escrever pela esfera. Um pouco maior do que uma bola de golfe, a esfera tinha as letras gravadas ao contrário em sua superfície e deslizava sobre a fita embebida em tinta (ou de carbono, nos últimos modelos), dispensando a necessidade de o carro se deslocar enquanto um documento era dactilografado. Além disso, tinha uma função de correcção de erros.


Christopher Sholes
Christopher Sholes
Segunda maquina de escrever
Segunda maquina de escrever

Na década de 1920 apareceu máquina eléctrica, que usava um motor para mover os tipos quando as teclas eram pressionadas. O teclado aparece comercialmente como dispositivo para entrada de dados em máquinas como o ASR 33 da Teletype Corp., um telex que transmitia dados ligado a uma rede semelhante à telefónica e armazenava-os em cartões perfurados. Foi sucedido por versões que usavam telas de vídeo no lugar dos cartões e por impressoras matriciais.


Primeira Maquina Eléctrica
Primeira Maquina Eléctrica

De seguida a IBM lançou a linha de máquinas electrónicas que tinham uma memória interna capaz de armazenar até 8.000 caracteres. Os aparelhos eram editores de texto com as funções básicas do Word: formatavam margens, parágrafos, colunas, fontes.


Melhoria da primeira maquina eléctrica
Melhoria da primeira maquina eléctrica

No ano seguinte apareceu o teclado 101 teclas, que era o pai de todos os teclados como os conhecemos hoje foi introduzidas também pela IBM e a dotado por fabricantes de todo o mundo.


Primeiro teclado com as teclas na posição de hoje em dia
Primeiro teclado com as teclas na posição de hoje em dia

Até seu surgimento, em 1984, a posição de algumas teclas de ajuda variavam de acordo com o modelo e marca. Apesar de muitas vezes ser questionada quanto à qualidade do Windows, a Microsoft é reconhecida pela contabilidade de seus teclados. Seu famoso teclado Natural foi lançado em 1994, antecipando o Windows 95 com três teclas que realizam funções específicas do sistema operacional. Desde então, já ganhou muitas novas características, como ergonomia e botões de controlo multimédia. A grande maioria dos teclados é de plástico.



Como se pode ligar um Teclado:

Um teclado pode ser ligado da mesma forma que um rato, por Bluetooth, PS/2 ou USB.


O futuro Dos teclados:

Os teclados vão ter uma grande evolução em relação ao:

Modo de digitação


Conceito de teclado em relação ao futuro do modo de digitação
Conceito de teclado em relação ao futuro do modo de digitação

Teclado Optimus Tactus


Conceito de teclado em relação à futura aparência do mesmo
Conceito de teclado em relação à futura aparência do mesmo

Teclado Mecânico

Os teclados mecânicos são os preferidos da comunidade gamer de PC, e também são bastante procurados por outros perfis de usuários, como escritores. São mais duráveis e bem menos propensos a erros, graças à ativação individual de cada uma das teclas.

Isso acontece porque cada tecla possui um switch, um mecanismo que controla o toque e o contato com a placa de circuito através de uma mola. Existe mais de um tipo de switch, que variam conforme a resistência que a mola oferece no clique: alguns são mais suaves, enquanto outros, mais duros. Há também os switches silenciosos, enquanto outros fazem barulho ao clicar.
Entre as vantagens, estão a resposta mais rápida aos comandos, uma maior resposta tátil, dependendo do modelo do switch, a imunidade ao ghosting, já que cada acionamento é controlado por um switch e um contato independente, e a alta durabilidade, já que os switches podem ser adquiridos e substituídos pelo próprio usuário, na maioria dos casos. Alguns fabricantes entretanto, como a Razer, utilizam switches proprietários.

Teclado Mecânico Ozone Pro Spectra PT Cherry MX Red
Teclado Mecânico Ozone Pro Spectra PT Cherry MX Red

Anti-Ghosting

O "Ghosting" ou efeito "Ghost" é um problema caracterizado pelo fato de um teclado não funcionar quando um comando exige que múltiplas teclas sejam pressionadas ao mesmo tempo. Com isso, ele pode simplesmente não reconhecer que uma tecla foi apertada e cancelar uma ação solicitada pelo usuário.
É dito que essas teclas que foram pressionadas e "não aparecem" foram "ghosted" (ou, "viraram fantasmas" em uma tradução livre). Este problema ocorre porque muitos teclados não têm a capacidade de captar e interpretar corretamente comandos nos quais é necessário pressionar várias teclas de uma só vez.
Isso acontece pela maneira na qual os teclados são produzidos. Em sua grande maioria, por baixo das teclas eles são pouco mais do que uma pilha de lâminas de plástico com fios conectados nas linhas e colunas. Então, ao se pressionar mais do que duas teclas ao mesmo tempo (especialmente se duas estiverem na mesma linha e a outra na mesma coluna, por exemplo), faz com que os teclados tenham dificuldade em distinguir quais foram todas elas.
O "Ghosting" também pode ser causado por outros motivos além das limitações do hardware como o software no computador ser incapaz de interpretar a combinação de teclas. Além disso, também é bom verificar se a culpa não é do protocolo de comunicação entre os dois.
O efeito costuma atrapalhar especialmente usuários de jogos, que muitas vezes precisam recorrer aos comandos envolvendo várias teclas. Entretanto ele pode ser completamente inofensivo e até mesmo passar despercebido para quem costuma utilizar apenas programas de editor de texto, planilha eletrônica ou a internet para pesquisas, por exemplo.
Como já foi dito, o fato de como um teclado é montado é que faz com que eles não sejam capazes de interpretar algumas teclas em um comando. Detalhando um pouco mais, os modelos mais comuns adotam uma folha plástica com tinta prateada, montando uma grade de colunas e linhas com fios, em um estado "inativo" sob as teclas.
Toda vez que uma tecla é pressionada, faz com que uma daquelas conexões de fios se torne "ativa", enviando também a sua localização (linha e coluna). Dessa forma, quando apenas uma tecla é apertada, o teclado emite o posicionamento exato dela, pois apenas um ponto de contato foi efetuado (um fio na linha e apenas um na coluna).
Ao pressionar duas teclas simultaneamente, se elas estiverem em linhas e colunas diferentes, o teclado examina os pontos e fios envolvidos na conexão. Quando tanto as linhas quanto as colunas são diferentes, há dois fios de coluna com um fio em linha para cada um deles. Isso também é facilmente interpretado, não resultando em problemas de identificação.
A pressão de duas teclas na mesma coluna, mas em linhas diferentes também é feita com precisão: há a leitura de ativação de dois fios correspondentes a linhas distintas na mesma coluna. O mesmo ocorre para o caso de as duas teclas estarem na mesma linha, mas em duas colunas separadas.
Seguindo a mesma regra, mais do que duas teclas na mesma linha ou na mesma coluna (necessariamente compartilhando apenas uma linha ou uma coluna) também possuem uma padrão único de toque).


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